sábado, 26 de janeiro de 2013

Noite

Vejo de longe as águas do mar se agitarem.
O vento bate com violência sobre a face dos oceanos.
Olho o Céu estrelado descansando sobre o véu da noite.
Onde foi o sol? Quando o dia retornará?
Sentado, imagino as profundezas de uma escura noite.
Como se minha mente já não mais me pertencesse,
deito-me sobre a areia clara de uma praia numa negra noite.
Fecho meus olhos e ouço as ondas afogarem minhas vontades.
Horas passam e a escuridão noturna continua,
não quero abrir meus olhos e ter de enxergar a verdade.
As ondas quebram, cada vez mais violentas.
Sozinho, permaneço em meu pondo de repouso.
Medroso!
Eu sei que talvez esse seja o adjetivo dado aquele que não quer
ver o mundo a sua volta.
Mas não sou eu quem abro meus olhos.
E sim, aquele a quem pertence toda visão do entendimento.



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